Bem vindos



♪ Músicas online grátis! Acesse: www.powermusics.com

segunda-feira, 18 de junho de 2012

MÉTODO SON-RISE - DOWNLOAD

Download Modelo de Desenvolvimento

Clique aqui para fazer o download do Modelo de Desenvolvimento do Programa Son-Rise®

AUTISMO - MÉTODO SON-RISE

Princípios do método The Son-Rise Programa

Princípios que fazem do programa THE SON-RISE PROGRAM® um método único e efetivo de tratamento do Autismo


    • O potencial da sua criança é ilimitado.
      Não acreditamos em “falsa” esperança. Não podemos prever o que cada criança vai alcançar, mas não aceitamos que a alguma criança ou pai seja dito aquilo que não vai alcançar. Nenhum pai deve ter de pedir desculpas por acreditar na sua criança.
    • O Autismo nunca é uma perturbação comportamental:
      É uma perturbação relacional e interativa. Na sua essência, é um desafio neurológico em que as crianças têm dificuldades de relacionamento e de conexão com as pessoas à sua volta. A maioria dos chamados desafios comportamentais tem a sua origem neste défice relacional. É por isso que a nossa dinâmica, entusiasmo e método de brincadeiras focam tão intensamente a socialização. Claro que queremos que se divirta com a sua criança, mas mais importante, queremos que a sua criança se divirta consigo.with child
    • Motivação, e a não repetição, são a chave de toda a aprendizagem.
      Muitas das abordagens tradicionais são “contra o cérebro”, tentam formatar as crianças ensinando-as através da repetição infinita. Em vez disso, procuramos as motivações específicas de cada criança e usamo-las para lhes ensinar as competências que necessitam de adquirir. Assim, temos não só a participação voluntária da criança, mas também um período de atenção mais longo e aumento das suas competências.
    • Os comportamentos repetitivos (stims) da sua criança  tem uma enorme importância e valor.
      Temos um profundo respeito e aceitação pelas nossas crianças. Isso permite-nos atravessar a barreira que separa o seu mundo do nosso, fazendo algo ousado e pouco usual. Em vez de a parar, juntamo-nos à criança nos seus comportamentos ritualistas e repetitivos. Fazendo isto, criamos afinidades e ligação, a plataforma de toda a educação e desenvolvimento futuro. Ao participar com a criança nestes comportamentos, promovemos o contacto ocular, desenvolvimento social e inclusão de outros nas brincadeiras.
    • A sua criança pode evoluir no ambiente adequado.
      A maioria das crianças dentro do espectro autista está sobre-estimulada por uma quantidade de distrações que a maioria de nós nem sequer repara. Iremos mostrar-lhe como criar um ambiente livre de distrações e onde as interações sejam facilitadas. Paralelamente, este quarto de jogos/trabalho (playroom) fará diminuir as situações de “conflito” e tensão que inibem o progresso e a interação adequada, possibilitando não só o desenvolvimento, como também uma interação mais próxima, que os pais tanto anseiam.
Your child can progress in the right environment
    • Os pais e profissionais são mais efetivos quando se sentem confortáveis, e otimistas acerca das capacidades da sua criança e com esperança relativamente ao seu futuro.
      Muitas vezes, os pais são confrontados com diagnósticos assustadores e pessimistas relativamente à sua criança. É-lhes dito o que a criança nunca irá fazer e o que nunca poderá ter. Não aceitamos que alguém possa dizer o que a criança nunca irá alcançar. Ajudamos os pais a focarem-se na atitude e a recuperar o otimismo e a esperança. Ajudamo-los a ver o potencial da sua criança e assim conseguirem definir objetivos. Nesta perspectiva, vimos já que tudo é possível. Adicionalmente, aos profissionais, muitas vezes não é dada a ajuda  a orientação que necessitam para que possam ajudar a criança com quem estão a trabalhar. Compreendemos a pressão com que os profissionais lidam diariamente e, deste modo, poderemos dar-lhes uma fórmula que lhes permita sentirem-se com a energia e força e fornecer-lhes as ferramentas para que possam ajudar também as crianças com quem trabalham.
    • O The Son-Rise Program® pode ser efetivamente combinado com outras terapias complementares tais como: Intervenções Biomédicas; terapias sensoriais; Dietas sem Glúten e sem Caseine, Terapias de integração auditiva entre outras.
      O The Son-Rise Program® foi desenhado de forma a poder ser adaptado às necessidades de cada criança. Tendo trabalhado com milhares de crianças, com uma diversidade de desafios, observamos que sempre que são incluídas e aplicadas outras terapias, utilizando os princípios do The Son-Rise Program® , a intervenção é muito mais eficaz do que quando utilizada isoladamente. Algumas abordagens, que tem princípios diferentes daqueles que defendemos, têm demonstrado ser contra prudocentes no sucesso do programa e confundem a criança. Podemos ajudá-lo a definir a intervenção mais eficaz para a sua criança.
    •  
    • FONTE:  http://www.vencerautismo.org/principios-do-metodo-son-rise/

O Método Son-Rise

Por Luisa Guirado

O método Son-Rise tem como base a relação interpessoal, uma vez que a dificuldade nesta área é característica de pessoas com autismo. Este método foi criado na década de 70, em decorrência da experiência que Bears e Samahria Kaufman tiveram com o filho, Raun Kaufman, diagnosticado com autismo severo. Eles ficaram com o filho 12 horas por dia, 7 dias por semana, no cômodo com menos estimulação da casa, o banheiro, repetindo os rituais de comportamento. Após quatro meses, exames o caracterizaram como uma criança típica, mas, ainda assim, eles mantiveram o trabalho com o filho por mais dois anos, para certificarem-se de sua cura.
A chave do tratamento foi juntar-se a criança em seus comportamentos repetitivos mostrando amor incondicional por ela e, lentamente, convidando-a a sair de seu mundo através das próprias motivações que ela apresentava (SICILE-KIRA, 2004).
Não se trata de um método fácil, pois este não apresenta técnicas para serem aplicadas com a criança. Na verdade, é uma maneira de se relacionar com ela que parte de alguns princípios que têm a finalidade aumentar o contato visual, a comunicação, interação e atenção. São eles:

• buscar dicas da criança sobre temas de que ela goste e ajudá-la a desenvolver e construir seus talentos, habilidades e interesses. Isto é, deixar que ela guie o processo, descubra e explore a si mesma no mundo, de modo que ela se torne o professor, e, com isso, sinta-se mais motivada a explorar e se desenvolver (KAUFMAN e KAUFMAN, 1998);
• ter em mente que as habilidades específicas agora são menos importantes do que a do impacto de longo percurso de encorajamento a uma criança participativa e motivada (KAUFMAN e KAUFMAN, 1998);
• celebrar cada tentativa de interação, mesmo se for pequena (KAUFMAN e KAUFMAN, 1998);
• não julgar os comportamentos da criança (bom/ruim, certo/errado), pensar que ela está fazendo o melhor que ela pode, da maneira que ela consegue fazer (KAUFMAN e KAUFMAN, 1998);
• ser extremamente flexível; se a criança mover-se em outra direção, diferente daquela em que estávamos com ela, deixe de fazer o que estava fazendo e junte-se a ela (KAUFMAN e KAUFMAN, 1998);
• estar presente de corpo e mente, ficando a vontade, sendo criativo, divertido e disponível (KAUFMAN e KAUFMAN, 1998);
• usar os três E?s: Energia, Excitação (emoção), Entusiasmo (KAUFMAN e KAUFMAN, 1998);
• não pedir/solicitar nada enquanto estiver focado na vinculação, pois o foco de interesse é estar com o outro e conhecê-lo (KAUFMAN, Decision making in the playroom);
• aceitar os comportamentos chorar e reclamar, mas não deixar que sejam percebidos pela criança como uma forma de conseguir coisas e mover pessoas. Para isto, é necessário ter um comportamento neutro, dizendo, por exemplo, que não entende o motivo de ela estar se comportando daquela maneira.
O tratamento deverá ser realizado em um ambiente com baixa estimulação sensorial, estando presente no momento apenas um adulto e a criança. Os brinquedos devem ficar em prateleiras para diminuir a distração e estimulação, e devem preencher os critérios: a) durabilidade, resistentes para não quebrar, amassar ou mastigar; b) não devem funcionar como distração, tendo cores chamativas, luzes ou fazerem barulho; c) devem encorajar a interação. Eles pode ser: fantasias, instrumentos musicais, jogos imaginativos(fantoches, blocos), livros, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças, bolha de sabão, bola (KAUFMAN e KAUFMAN, 1998).
A participação dos pais no tratamento é bastante importante, de acordo com os Kaufman, pois eles possuem uma posição única na vida da criança. Entretanto, há muitos profissionais familiarizados com o método e que podem auxiliar neste processo realizando atendimentos domiciliares.

fonte: http://falandodeautismo.com.br/site/artigos/75-o-metodo-son-rise