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sábado, 16 de junho de 2012

MÉTODO PECS


Sistema de Comunicação pela Troca de Figuras



Sabemos que os problemas com a comunicação são uma das maiores preocupações no caso do autismo. Muitas crianças com autismo desenvolvem as habilidades de comunicação mais tarde que as outras crianças e também apresentam geralmente, dificuldades imensas no desenvolvimento da fala. Para os pais é muito frustante não poder entender o que o filho quer ou precisa e a criança geralmente fica frustada, apresentando acessos de birra e outros comportamentos de risco na tentativa de se comunicar.
É claro que os pais querem que o filho seja capaz de falar, mas ao mesmo tempo sabem que falar não é a única forma de se comunicar. Quando pensamos em uma criança sem problemas de comunicação, sabemos que ela pode se comunicar muito antes que ela possa falar uma única palavra.
O PECS foi desenvolvido nos EUA pelo psicólogo Andrew Bondy e pela fonoaudióloga Lori Frost. Eles viram que muitas crianças com autismo tinham dificuldade com imitação, especialmente a imitação verbal (imitar palavras) e mesmo aquelas que eram capazes de imitar, geralmente não usavam as palavras para se comunicar espontaneamente. Bondy e Frost queriam encontrar uma maneira de ajudar as crianças com autismo a se comunicar de uma forma funcionalmente fácil e socialmente aceitável. Também queriam encontrar uma forma de fazê-lo que fosse fácil para os pais e outras pessoas aprenderem e entenderem, dando à criança a possibilidade de se tornar mais integrada socialmente e ao mesmo tempo mais independente.
O Sistema de PECS pode ser utilizado em conjunto com qualquer método terapêutico, como ABA, Floortime, TEACH.


O PECS foi originalmente desenvolvido para crianças do espectro do autismo em idade pré-escolar, mas está atualmente sendo usado por crianças e adultos com transtornos do espectro do autismo e outros diagnósticos que apresentem dificuldades com a fala e a comunicação.
O PECS é dividido em 6 fases. Na 1ª fase, o objetivo é o de permutar a figura. Mais tarde a criança aprende a generalizar essa habilidade de forma que possa se comunicar com um grande nº de pessoas diferentes, em diferentes lugares e por diferentes motivos. Eventualmente, a criança poderá produzir sentenças com as figuras em uma "tira" de sentenças e poderá expandir o vocabulário.
O PECS dá à criança a possibilidade de expressar suas necessidades e desejos de uma maneira muito fácil de entender. Muitas crianças que começaram a utilizar o PECS também desenvolvem a fala como um efeito colateral, claro que é um efeito colateral muito agradável!

                                                                       Ulrika Aspeflo ( Leg. LogopedUtbildningscenter Autism, Suécia)
                                                         Foi publicabo no BAB - Boletim Autismo Brasil n.3, de agosto de 2005.

Excelente link com figuras para todas ou a maioria das situações. Quem se interessar deve imprimir, aumentar, colar em papel cartão, passar contact e por velcro para fixação e utilizá-los em áreas fixas em casa ou em tiras tipo zig-zag ou sanfona, fáceis de transportar.
FONTE:  http://rafaelheroi.blogspot.com.br/2011/04/metodo-pecs.html

MÉTODO SON-RISE - UMA SOLUÇÃO PARA O AUTISMO

http://www.youtube.com/watch?v=dOyO-trML5k&feature=player_embedded

MÉTODO ABA


Método ABA - Apresentação

Quem pode se beneficiar com ABA?
O tratamento com Aba tem beneficiado todo o tipo de aprendiz em todas as idades, com muita ou pouca habilidade, em várias questões diferentes. No começo dos anos 60, começou-se a se trabalhar com a análise do comportamento em crianças autistas e com outras desordens do desenvolvimento. Desde aquela época, uma grande variedade de técnicas de ABA tem sido desenvolvida para construir o aprendizado em crianças autistas de todas as idades. Essas técnicas são usadas tanto em situações mais estruturadas e formais como nas situações mais naturais, tipo as situações do dia-a-dia e tanto na situação de 1 pra 1, como nas instruções em grupo.O uso dos princípios e técnicas da ABA para ajudar pessoas com autismo terem uma vida mais feliz e produtiva se expandiu rapidamente nos últimos anos. Hoje, ABA é amplamente reconhecido como seguro e efetivo no tratamento do autismo.
ABA tem sucesso com autistas adultos?
Sim. Documentos de pesquisa mostram que várias técnicas de ABA são efetivas em construir habilidades em crianças, adolescentes e adultos com autismo e desordem relacionadas. E ainda, os métodos de ABA são úteis em ajudar as famílias a lidar com muitos comportamentos difíceis que podem acompanhar o autismo, sem os efeitos colaterais de drogas. Nos EUA muitos desses indivíduos adultos com acompanhamento de ABA aprenderam a desenvolver alguma atividade voltada pro trabalho e a ter uma ótima participação em suas comunidades.

De acordo com o Departamento de Saúde do Estado de Nova Yorque, procedimentos derivados da análise do comportamento são essenciais em qualquer programa desenvolvido para o tratamento de indivíduos diagnosticados com autismo. A academia nacional de ciências dos EUA, por exemplo, concluiu que o maior nº de estudos bem documentados utilizaram-se de métodos comportamentais. Além disso, a Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo dos Estados Unidos, afirma que ABA é o único tratamento que possui evidência científica suficiente para ser considerado eficaz.
O tratamento ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das habilidades necessárias para que o indivíduo possa adquirir independência e a melhor qualidade de vida possível. Dentre as habilidades ensinadas incluem-se comportamentos sociais, tais como contato visual e comunicação funcional; comportamentos acadêmicos tais como pré-requisitos para leitura, escrita e matemática; além de atividades da vida diária como higiene pessoal. A redução de comportamentos tais como agressões, estereotipias, auto-lesões, agressões verbais, e fugas também fazem parte do tratamento comportamental, já que tais comportamentos interferem no desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo.
Durante o tratamento comportamental (ABA), habilidades geralmente são ensinadas em uma situação de um aluno com um professor via a apresentação de uma instrução ou uma dica, com o professor auxiliando a criança através de uma hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro). As oportunidades de aprendizagem são repetidas muitas vezes, até que a criança demonstre a habilidade sem erro em diversos ambientes e situações. A principal característica do tratamento ABA é o uso de conseqüências favoráveis ou positivas (reforçadoras). Inicialmente, essas conseqüências são extrínsecas (ex. uma guloseima, um brinquedo ou uma atividade preferida). Entretanto o objetivo é que, com o tempo, conseqüências naturais (intrínsecas) produzidas pelo próprio comportamento sejam suficientemente poderosas para manter a criança aprendendo. Durante o ensino, cada comportamento apresentado pela criança é registrado de forma precisa para que se possa avaliar seu progresso.
O uso da Análise Comportamental Aplicada voltada para o autismo baseia-se em diversos passos: 1- avaliação inicial, 2- definição de objetivos a serem alcançados, 3- elaboração de programas/procedimentos, 4- ensino intensivo, 5- avaliação do progresso. O tratamento comportamental caracteriza-se, pela experimentação, registro e constante mudança. A lista de objetivos a serem alcançados é definida pelo profissional, juntamente com a família com base nas habilidades iniciais do indivíduo. Assim, o envolvimento dos pais e de todas as pessoas que participam da vida da criança é fundamental durante todo o processo.
Concluindo, ABA consiste no ensino intensivo das habilidades necessárias para que o indivíduo diagnosticado com autismo ou transtornos invasivos do desenvolvimento se torne independente. O tratamento baseia-se em anos de pesquisa na área da aprendizagem e é hoje considerado como o mais eficaz.
FONTE: http://rafaelheroi.blogspot.com.br/2011/04/metodo-aba.html

MÉTODO PADOVAN


MÉTODO PADOVAN DE REORGANIZAÇÃO NEUROFUNCIONAL

Beatriz A. E. Padovan
“Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis elementares do Universo – o único caminho é a intuição. O mecanismo do descobrimento não é lógico nem intelectual – é uma iluminação súbita, quase um êxtase. Em seguida, é certo que a inteligência analisa e a experiência confirma a intuição”. 
Einstein

O Método Padovan de Reorganização Neurofuncional foi criado no início da década de 70, por Beatriz Padovan, pedagoga e fonoaudióloga brasileira
Podemos dizer que a história de um método começa, em princípios, com a história de seu criador.
De fato, a história do Método Padovan não desmente essa afirmação. Sua criação teve origem numa insatisfação da Autora com a prática terapêutica aprendida na faculdade de Fonoaudiologia, a qual, note-se, podia ser considerada na época (1970) uma das melhores do País.
Nossa história começa quando a Autora exercia o magistério na Escola Waldorf Rudolf Steiner (naquela época, Escola Higienópolis), escola esta que pratica a Pedagogia Waldorf, baseada na Antroposofia.
Tinha ela a seus cuidados uma classe de trinta e dois alunos e, dentre estes, havia cinco que, apesar de inteligentes, tinham muita dificuldade de aprendizagem. Pareciam aprender o que se lhes ensinava mas, nos dias seguintes, não mais se lembravam do que lhes fora ensinado.
Passou a Autora, preocupada com o rendimento desses alunos, a dar-lhes aulas de reforço, por sua própria conta. Enquanto recebiam esta ajuda, conseguiam acompanhar com menos dificuldade as aulas. Se parasse com as aulas extras, eles regrediam.
Resolveu então a Autora acompanhar as aulas que esses alunos tinham com outros professores. Constatou que eles apresentavam, também, dificuldades semelhantes, principalmente no que se relacionava com atividades físicas e artísticas. A parte motora era bem prejudicada, demonstrando falta de coordenação além de grande hiperatividade. Não conseguiam controlar a atenção, a concentração e o comportamento.  Assim, nas aulas de educação física, jogos, trabalhos manuais e Euritmia, que exigiam movimentos coordenados, eles não conseguiam acompanhar adequadamente.
Um desses alunos mudou-se para a Alemanha. Tempos depois, a mãe desse aluno escreveu dizendo que ele fora diagnosticado como portador de “dislexia”, distúrbio praticamente desconhecido, naquela época, para professores. Procurou a Autora se informar sobre o assunto e soube que esse distúrbio era tratado pela Fonoaudiologia.
E lá se foi ela, deixando de lecionar na Escola Waldorf, fazer o curso de Fonoaudiologia na Escola Paulista de Medicina (atual Escola de Medicina da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP). Um curso, aliás, muito bem dado em sua parte teórica e científica, com ótimos professores e ótimos recursos técnicos e científicos. Aprendeu muito lá, sem dúvida. Mas, quanto à parte da aplicação prática terapêutica, teve uma certa decepção. Muito do que lhe fora ensinado para aplicar como terapia ela já fazia como professora Waldorf, sentindo-se mais como uma professora de luxo do que como terapeuta.
Havia aprendido na Faculdade que muitos distúrbios de aprendizagem eram devidos ao que se denominava de Disfunção Cerebral Mínima (DCM), que passou depois a ser denominada de Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA) e atualmente passou a se denominar Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
E se havia componentes neurológicos, porque iriam ser tratados como problemas pedagógicos? Não se fazia nada para os problemas motores destas crianças!... Perguntando por que não se cuidava destes problemas, teve a seguinte resposta dos professores: “Devemos fazer uma avaliação e ir tratar direto a dificuldade que o paciente apresenta”, foi a resposta. Isto parecia que a preocupação estava direcionada para o Sintoma e não para a Causa deste sintoma...
Não se sentindo bem profissionalmente, resolveu voltar ao magistério e passou a se aprofundar no estudo da Antroposofia, base da Pedagogia Waldorf, na qual sempre acreditou.
Rudolf Steiner, filósofo e pedagogo austríaco é fundador de uma filosofia que está ligada a uma concepção especial do ser humano:- a Antroposofia (do grego – antropos = homem; sofia = sabedoria).
Steiner é, com sua filosofia, a origem de inúmeros trabalhos e conferências sobre diversos domínios, tais como a medicina, a farmacologia, a astronomia, as ciências da natureza (como a agricultura), as ciências sociais, as artes, a pedagogia e outros.
No domínio da pedagogia, ele foi a origem de um novo tipo de ensino, baseado no desenvolvimento natural da criança. Fundou a primeira Escola Waldorf em l9l9, em Stuttgart, na Alemanha. Hoje, esta pedagogia é aplicada em mais de 50 países e em constante crescimento. Há por volta de 2000 estabelecimentos Steiner, de Jardim da Infância ao Secundário, passando pelos Centros de Educação Especial.
 Nessa ocasião teve oportunidade de conhecer um livro de Rudolf Steiner intitulado “A Educação e o Desenvolvimento Espiritual de Nossa Época” que continha uma série de 12 conferências proferidas por Rudolf Steiner em Ilkley, na Inglaterra, em 1923. Ao ler a 6ª conferência, que se intitula “ANDAR, FALAR e PENSAR”, a Autora conseguiu vislumbrar uma maneira adequada de trabalhar com problemas de fala, de linguagem e de aprendizagem.
Pode-se dizer que o conhecimento desta conferência foi o PRIMEIRO PASSO para a elaboração do Método. Foram ainda precisos mais outros dois grandes momentos para consolidá-lo.
O SEGUNDO PASSO pode ser chamado “Temple Fay e seus seguidores”, que vai ser exposto posteriormente.
O TERCEIRO PASSO foi dado quando a autora desenvolveu um trabalho para a reeducação das Funções Reflexo-Vegetativas Orais durante os quase oito anos em que atuou junto ao Curso de Pós Graduação em Ortodontia, na Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP).

PRIMEIRO PASSO – Rudolf Steiner
Como já foi dito, a conferência “Andar, Falar e Pensar” deu origem ao Método Padovan.
Segundo a definição de Steiner nessa conferência, essas três atividades é que definem o Ser Humano como Ser Humano, isto é, o Homem é o único ser que anda ereto, que fala com uma linguagem codificada e que pensa, ou seja, é capaz de elaborar e encadear idéias e imagens. Diz ainda Rudolf Steiner que o processo do andar leva ao falar e que o processo da fala leva aopensar.
Estas três atividades acompanham o ser humano durante toda sua vida, mas tem o seu primeiro desenvolvimento (o primeiro passo para cada uma das três atividades) nos três primeiros anos de vida do indivíduo: com cerce de 1 ano a criança começa a andar, com cerca de 2 anos inicia a falar e, por volta de 3 anos, é que podemos dizer que começa a pensar. Isso por que é nessa idade, normalmente, que a criança começa a dizer “eu” para si própria. É como se, repentinamente, ela percebesse que cada um diz “eu” para si mesmo, como se estivesse fazendo uma dedução lógica. Isso é semelhante ao momento em que ela fica de pé e percebe que pode andar sem ajuda de suas mãos para se apoiar em algum lugar.
Pensou a Autora: “isto faz sentido e pode estar aqui o caminho”, pois estava procurando meios de levar as pessoas a um bem falar (que é o principal objetivo da Fonoaudiologia) e a um bem pensar, ou seja, a uma boa aprendizagem (também objetivo da Fonoaudiologia, no que diz respeito ao tratamento da Dislexia).
 
Se o processo do Andar leva ao Falar, parece óbvio ser necessário ter que trabalhar o processo do Andar para alcançar um bom Falar. Mas Rudolf Steiner não dizia qual era esse PROCESSO do Andar. Contudo, a Autora estava convencida de que o caminho seria este. Com essa idéia na cabeça, continuou estudando tudo o que se relacionasse ao assunto.


ANDAR –
Segundo Steiner, o Andar não é apenas uma prática natural de locomoção, mas algo bem mais complexo, pois erguer-se e andar ereto é apenas o traço mais visível de um processo muito complexo, o de vencer a força da gravidade e passar da posição horizontal para a posição vertical com harmonia e equilíbrio. Antes de alcançar tal conquista, a criança passa por várias fases que serão fundamentais para o domínio do espaço. Assim, ela vai vencendo, pouco a pouco, a força da gravidade, através do amadurecimento do seu Sistema Nervoso Central (SNC). Estas etapas fundamentais e naturais são: espernear sem sair do lugar, rolar, rastejar, engatinhar, ficar em pé e depois andar, o que é alcançado normalmente por volta de l ano de idade. Todas estas etapas são inerentes ao ser humano. Tudo isto a criança faz e vai dominando, porque o processo de verticalização pertence ao próprio programa genético humano. Uma criança, no seu desenvolvimento normal, não deve saltar nenhuma destas etapas.

FALAR –
O Falar, tal como o Andar, também segue todo um processo natural de desenvolvimento. Primeiro a criança se manifesta através do choro, depois com gestos (mímica expressiva) e balbucio, e aos poucos vai se aprimorando, até chegar a construir frases curtas, mas com sentido completo, por volta de 2 anos de idade. Neste momento, diz-se que a criança já está falando.
O processo do Falar depende de sincronia e harmonia de movimentos os mais refinados do corpo humano, tais como os do diafragma, da laringe, da boca (língua, bochechas e lábios) e da respiração. A Fala então está intimamente ligada à lateralidade, desde que o estabelecimento desta dominância permite o desenvolvimento da coordenação de toda a musculatura voluntária.
Assim, não se pode dissociar a musculatura laringo-faringo-bucal, ferramenta da Fala, de todo o organismo motor. Parece então evidente que o desenvolvimento da fala “nasce” do desenvolvimento do andar.
É importante lembrar que os movimentos, os gestos, podem ser instrumentos da linguagem, como no caso dos deficientes auditivos ou entre os mudos. O corpo é por si só um instrumento da linguagem, da comunicação.

PENSAR -
 “E o Pensar é continuação deste processo, manifestando-se como o reconhecimento do “EU”. É um fato real que quando a criança começa a falar, o organismo inteiro está ativo. Os movimentos exteriores se transformam em movimentos interiores de linguagem, que se transformam em pensamento” (Rudolf Steiner).
         Assim como o Falar surge a partir do Andar, o Pensar surgirá em conseqüência do Falar. Exprimimos nosso pensamento através da fala e da linguagem, mas através da linguagem é que se organiza o Pensar.

SEGUNDO PASSO – Temple Fay e seus colaboradores.
E aqui, novamente, caiu nas mãos da Autora outro trabalho. Desta vez, a obra de um neurocirurgião americano chamado Temple Fay, que iria abrir-lhe as portas para o conhecimento desse PROCESSO do Andar citado por Rudolf Steiner.
Temple Fay, célebre neurocirurgião norte-americano, dedicou sua vida ao trabalho das lesões cerebrais. Convencido de que uma intervenção cirúrgica não era o suficiente para resolver a recuperação de um Sistema Nervoso lesado, ele se rodeou de uma equipe multidisciplinar. Os mais conhecidos são Carl Delacato, Glenn Doman e Edward Le Winn nos Estados Unidos e Raymundo Veras no Brasil.
Denominou a este processo de recapitulação do desenvolvimento ontogenético de Reorganização Neurológica, nome pelo qual é conhecido até hoje, tendo tido vários discípulos e seguidores.
Este neurocirurgião viveu e conviveu com a 2ª Guerra Mundial. Com isso, teve que tratar de muitos pacientes com lesões a nível neurológico, de tratamento muito mais difícil e demorado que as lesões a nível físico. Passada a guerra, dedicou-se, com seus discípulos, a estudar principalmente crianças com e sem problemas de desenvolvimento físico e/ou mental.
Os primeiros questionamentos deste grupo foi que, para compreender um S.N. doente, era necessário que se conhecesse primeiro o S.N. saudável. O S.N. saudável de um adulto provém de um PROCESSO de desenvolvimento. E chegaram à conclusão de que este processo correspondia ao desenvolvimento de uma criança: rolar, rastejar, engatinhar, andar. Deram o nome de Organização Neurológica a este processo, pois para alcançar cada etapa era necessário um amadurecimento do S.N.C., que vai paulatinamente se organizando.
Os trabalhos de Temple Fay e sua equipe não pararam apenas no estudo do S.N. do ser humano, mas foram mais longe: eles tentaram compreender o S.N. desde o do ser mais rudimentar. Isto lhes permitiu saber de onde partia e até onde chegava o desenvolvimento do S.N.. Chegaram, então, à compreensão da Filogênese e da Ontogênese: Filogênese é a evolução do S.N. animal, a partir das espécies que possuem um S.N. mais simples até o S.N. do ser humano, enquanto a Ontogênese é a evolução do S.N. do ser humano a partir da fase embrionária. Eles chegaram a poder determinar que, sob certos aspectos, a Ontogênese recapitula a Filogênese.
Na evolução das espécies, encontra-se uma hierarquia dos seres: ela vai dos seres mais inferiores até os mais superiores. E uma espécie é superior à outra de acordo com a complexidade de seu S.N.. Cada espécie adiciona uma nova estrutura nervosa à daquela espécie imediatamente inferior.
“Todas as criaturas do mundo possuem um S.N.C. suficiente para desempenhar as funções de que elas necessitam em sua vida normal. Essas criaturas possuem, por outro lado, todo o S.N. que se encontra nas criaturas situadas a um nível inferior dentro do reino animal. Isto significa que esta criatura é munida de tudo que lhe é necessário, mas também de tudo o que foi necessário àquela espécie que a precedeu.” (Temple Fay).
Ao processo do desenvolvimento do S.N. do ser humano Temple Fay chama de Organização Neurológica.
Resumindo, diz Temple Fay: “A Organização Neurológica é esta condição fisiologicamente a melhor que é encontrada unicamente no homem, como resultado de um desenvolvimento ontogenético ininterrupto. Este desenvolvimento significa o desenvolvimento nervoso filogenético até o nível do Homem. Como acontece em todos os mamíferos, com o homem este desenvolvimento organizado progride verticalmente (de baixo para cima) ao longo da Medula Espinal e de todas as regiões do S.N.C., até o nível do Córtex. O desenvolvimento final particular do homem se realiza a nível do Córtex e leva à definição da lateralidade – o hemisfério esquerdo comando o lado direito do corpo e o hemisfério direito comando o lado esquerdo.”
Temple Fay visitou vários povos, em vários países e continentes, e observou que todas as crianças com desenvolvimento normal, não importa em que grau de cultura vivessem, faziam, desde que nasciam, os mesmos movimentos, na mesma seqüência e aproximadamente nos mesmos períodos de tempo, o que não acontecia com as crianças com problemas neurológicos.
Reunindo todos estes conhecimentos é que Temple Fay elaborou um trabalho que consistia em recapitular os movimentos que correspondiam ao processo do desenvolvimento normal de uma criança.
 Chegou à conclusão de que, se o paciente não pudesse fazer o movimento correspondente, o terapeuta executava estes movimentos passivamente (mesmo sem a colaboração do paciente), e as respostas saudáveis surgiam. Estes movimentos fazem parte do PROCESSO do desenvolvimento do Andar – são movimentos genéticos do ser humano. Assim, o terapeuta vai imitar fielmente a natureza, conduzindo os membros (braços e pernas) e a cabeça, imitando os movimentos normais e naturais de cada etapa do desenvolvimento do andar, e o paciente fica passivo a esta manipulação. A aplicação destes padrões vai permitir estimular o cérebro pelas vias SENSITIVAS ascendentes. O paciente vai receber estas informações através dos movimentos, de maneira passiva e involuntária. Quando estas informações estiverem bem imprimidas no cérebro, as respostas poderão ser executadas de maneira ativa e voluntária. Estes movimentos, que pertencem ao programa genético do ser humano, foram chamados de “padronizações”. Estas padronizações devem ser feitas obedecendo a três requisitos importantes para estimular e trabalhar a plasticidade neural: Ritmo, Repetição e Regularidade.
          Com o conhecimento do que era o Processo do Andar, a Autora já podia compreender porque os seus alunos Disléxicos tinham problemas de descoordenação motora e hiperatividade. Pode-se dizer que o “aprender ler e escrever” se encontra entre o Falar e o Pensar. Mas uma criança não vai conseguir alcançar este nível se não tiver passado pelo processo do andar de uma forma saudável, percorrendo todas as etapas deste processo.

TERCEIRO PASSO -
Aqui merece ser dito como o Destino sabe determinar bem os acontecimentos, quando está disposto a levar um indivíduo a cumprir os desígnios que ele próprio – o Destino – escolheu para cada um.
Mesmo antes de terminar o Curso de Fonoaudiologia, a Autora foi convidada por Dr. Sebastião Interlandi, então coordenador do Curso de Pós Graduação em Ortodontia da USP, a fazer um estágio e trabalhar junto ao Curso que ele coordenava. Tendo feito seu doutorado nos Estados Unidos, o Dr. Interlandi queria introduzir no seu curso a colaboração da Fonoaudiologia para tratar dos desvios das funções orais, em especial da deglutição atípica. Era um assunto muito recente nos meios científicos da época (estávamos em l969.
Os estudos sobre Tongue Thrust Swallowing (que foi traduzido por Deglutição Atípica) foram desenvolvidos no início da década de 60. Na Faculdade de Fonoaudiologia nada tinha sido falado sobre o assunto. Ao ser convidada, sem ter conhecimento da matéria, a Autora sugeriu ao Dr. Interlandi que a esperasse concluir seu curso, na esperança de que o assunto ainda fosse discutido. Mas, no curso de Fonoaudiologia (não só no da Escola Paulista de Medicina, mas em todos os outros cursos de Fonoaudiologia existentes na época em São Paulo) nada se falava da relação da Fonoaudiologia com a Ortodontia.
 O Dr. Interlandi (a quem a Autora é imensamente grata) fez, então, a indicação de uma bibliografia, recomendando o estudo da mesma, dizendo que se poderia aprender e complementar o que faltasse lá mesmo no Curso de Ortodontia.
No início, duas decepções: a primeira, por parte dos alunos do Curso de Pós-Graduação, que esperavam aprender muito com uma Fonoaudióloga; a segunda, por parte da Fonoaudióloga, que também esperava aprender muito com os futuros Ortodontistas. Ambas as partes se decepcionaram, pois os currículos de ambas as especialidades pouco, ou talvez muito pouco, continham sobre aquilo que realmente interessava a ambas as partes: o conhecimento profundo das Funções Reflexo-Vegetativas orais (FRV orais)- e da interdependência existente entre as duas especialidades: Odontologia e Fonoaudiologia.
Começou então a Autora, juntamente com o Dr. Alael de Paiva Lino, então professor do Curso de Pós Graduação em Ortodontia, os estudos sobre essas funções e tudo o mais que se relacionasse com a boca. Lá ficou por quase oito anos, assistindo, o mais que podia, a todas as aulas de ortodontia e de odontologia.
Foi lá que ficou sabendo de alguns trabalhos de americanos e franceses sobre as funções da boca – Respiração, Sucção, Mastigação, Deglutição - e da importância destas funções, quando bem estabelecidas, para manter os dentes em seus lugares corretos e não se ter recidivas após a finalização do tratamento ortodôntico, quando o indivíduo tivesse uma deglutição atípica ou respiração bucal ou, ainda, qualquer desvio das funções da boca
Nas faculdades de Fonoaudiologia daquela época (até 1970) o que se falava destas Funções e da sua importância para a produção da fala era o seguinte: “O ser humano não desenvolveu nenhum órgão específico para a produção da linguagem oral. Ele usa o Aparelho Respiratório para produzir a voz e o Aparelho Digestório para modificar esta voz, formando os vários fonemas”. Foi o que a Autora aprendeu na faculdade, sem nenhuma indicação de como restabelecer as funções que não estivessem dentro de seus padrões normais. Foi na faculdade de Odontologia que desenvolveu todo o seu estudo a respeito da importância das FRV orais (Funções Reflexo-Vegetativas orais), tanto para a Odontologia quanto para a Fonoaudiologia. Restabelecendo, corrigindo e fortalecendo estas funções, podia-se constatar que os pacientes passavam a falar de forma correta, sem necessidade de exercícios específicos ou de ficar pedindo para o paciente repetir palavras.
Poderíamos dizer que a Autora percebeu que há um processo da fala, da mesma forma que há umprocesso do andar. Naturalmente, o processo do falar deve contar sempre com o apoio do processo do andar para alcançar sua meta, do ponto de vista neurológico.
  
Pode-se dizer que o Método Padovan estava pronto, composto de duas partes:

1- Exercícios Corporais – com a recapitulação do Desenvolvimento Ontogenético – processo do Andar - que é o desenvolvimento natural e amadurecimento neurológico  de uma criança.
2.-Exercícios Orais. - correção e fortalecimento das FRV orais, funções estas sem as quais é muito difícil poder falar.

A partir destes estudos e das observações na clínica de Ortodontia da Faculdade de Odontologia é que a Autora criou o seu Método de Reeducação Mioterápica nas Pressões Atípicas de Língua – Diagnóstico e Terapêutica. Este trabalho foi apresentado pela primeira vez em janeiro/75, numa conferência proferida num Congresso de Ortodontia em São Paulo e foi publicado em 1976 naRevista Ortodontia de São Paulo (volume 9, números. 1 e 2, jan/abr e maio/ago). Nesta publicação a Autora descreve as Funções Orais e como tratá-las quando houver desvios.
Com isso, ou seja, com o conjunto dos exercícios corporais mais os exercícios das funções orais, estava criado o Método Padovan de Reorganização Neurofuncional, nome pelo qual é hoje conhecido não só no Brasil como em vários países (Alemanha, Áustria, Canadá, Espanha, França, Grécia, Marrocos, Suíça), onde a Autora dá Cursos de formação, regularmente, desde 1979.
NOTA – Os Cursos de Formação no Método Padovan, direcionados a profissionais da área da saúde, são dados em 5 módulos, de 4 dias cada um, tanto no Brasil como no Exterior. Há também cursos de informação, destinados a Educadores em geral (pais, mestres e demais interessados).

AUTISMO

Autismo é um transtorno de desenvolvimento. Não pode ser definido simplesmente como uma forma de retardo mental, embora muitos quadros de autismo apresentem QI abaixo da média. 
A palavra autismo atualmente pode ser associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que explica por que atualmente refere-se ao autismo como um espectro de transtornos; o autismo manifesta-se de diferentes formas, variando do mais alto ao mais leve comprometimento, e dentro desse espectro o transtorno, que pode ser diagnosticado como autismo, pode também receber diversos outros nomes, concomitantemente. Os atuais critérios de diagnóstico do autismo estão formalizados na norma DSM-IV, como lemos no livro de Uta Frith: 
Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar certos critérios de comportamento no diagnóstico do autismo. Estes critérios foram explicitados em trabalhos de referência que foram publicados. O esquema mais recente é o descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria. Um esquema de diagnóstico bem parecido é encontrado na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) publicado pela Organização Mundial de Saúde. 
Página 11 de "Autism - Explaining the Enigma" (1989) de Uta Frith. 


DSM-IV 

Os mais atuais critérios de diagnóstico da DSM-IV até o momento, que ilustram as características do indivíduo autista, são: 
Importante: As informações a seguir servem apenas como referência. Um diagnóstico exato é o primeiro passo importante em qualquer situação; tal diagnóstico pode ser feito apenas por um profissional qualificado que esteja a par da história do indivíduo. 

CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DO AUTISMO 

A.  Um total de seis (ou mais) itens de (1), (2), e (3), com pelo menos dois de (1), e um de cada de (2) e (3). 
1.  Marcante lesão na interação social, manifestada por pelo menos dois dos seguintes itens:  
    a.  destacada diminuição no uso de comportamentos não-verbais múltiplos, tais como contato ocular, expressão facial, postura corporal e gestos para lidar com a interação social. 
    b.  dificuldade em desenvolver relações de companheirismo apropriadas para o nível de comportamento. 
    c.  falta de procura espontânea em dividir satisfações, interesses ou realizações com outras pessoas, por exemplo: dificuldades em mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse. 
    d.  ausência de reciprocidade social ou emocional.  
2.  Marcante lesão  na comunicação, manifestada por pelo menos um dos seguintes itens:   
    a.  atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral, sem ocorrência de tentativas de compensação através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímicas.    
    b.  em indivíduos com fala normal, destacada diminuição da habilidade de iniciar ou manter uma conversa com outras pessoas.   
     c.  ausência de ações variadas, espontâneas e imaginárias ou ações de imitação social apropriadas para o nível de desenvolvimento.  
3.  Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes itens:   
   a.  obsessão por um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse que seja anormal tanto em intensidade quanto em foco. 
    b.  fidelidade aparentemente inflexível a rotinas ou rituais não funcionais específicos.
   c.  hábitos motores estereotipados e repetitivos, por exemplo: agitação ou torção das mãos ou dedos, ou movimentos corporais complexos. 
    d.  obsessão por partes de objetos.   
B. Atraso ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início antes dos 3 anos de idade:   
   1.  interação social. 
   2.  linguagem usada na comunicação social. 
   3.  ação simbólica ou imaginária.  
C. O transtorno não é melhor classificado como transtorno de Rett ou doença degenerativa infantil.  
 

Incidência 

Como seria de se esperar, os índices de incidência divulgados pelas diversas autoridades no assunto variam, já que cada um assume uma definição para o termo autismo, que corresponde a um conjunto de critérios de diagnóstico diferente e, conseqüentemente, com uma determinada abrangência. Há estudos que prevêem uma maior abrangência do termo, que poderia passar a incluir pessoas que hoje não tem o diagnóstico de autismo. No entanto, os índices mais aceitos e divulgados variam dentro de uma faixa de 5 a 15 casos em cada 10.000 indivíduos. 
Porém, independentemente de critérios de diagnóstico, é certo que a síndrome atinge principalmente pessoas do sexo masculino, numa proporção de 4 homens autistas para uma mulher com o mesmo diagnóstico.  


Tem cura? 

Não se pode falar em cura para o autismo.  
O indivíduo autista pode ser tratado e desenvolver suas habilidades de uma forma muito mais intensiva do que outra pessoa que não tenha o diagnóstico e então assemelhar-se muito a essa pessoa em alguns aspectos de seu comportamento, mas sempre existirá sua dificuldade nas áreas caracteristicamente atingidas pela síndrome, como comunicação, interação social, etc.  
De acordo com o grau de comprometimento, a possibilidade de o autista desenvolver comunicação verbal, integração social, alfabetização e outras habilidades relacionadas dependerá da intensidade e adequação do tratamento. Mas é intrínseco à sua condição de autista que ele tenha maior dificuldade nestas áreas do que uma pessoa "normal".  
No entanto, superar a barreira que isola o indivíduo autista do "nosso mundo" não é um trabalho impossível. Apesar de manter suas dificuldades, o indivíduo autista, dependendo do grau do comprometimento, pode aprender os padrões "normais" de comportamento, exercitar sua cidadania, adquirir conhecimento e integrar-se de maneira bastante satisfatória à sociedade.  
Este é exatamente o trabalho desenvolvido pela AMA.
FONTE:  http://www.psicopedagogia.com.br/atuacao/disturbios/autismo.shtml

PROVAS PIAGETIANAS

http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0214.pdf
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LINDA MENSAGEM PARA PROFESSORES - MOTIVAÇÃO

PROVAS PIAGETIANAS PARA PSICOPEDAGOGIA

Provas piagetianas Faça vc mesmo

O q vc acha? 
(já apliquei essa provas e são muito interessante vale a pena conferir)

Piaget em sua teoria criou estágios de desenvolvimento cognitivo. Para diagnosticar problemas de conservação ocorridos nos estágios pré-operatorio e de operações concretas.
A teoria piagetina ressalta a importância de entender a qualidade de pensamento, os argumentos do sujeito ma tentativa de compreender as transformações da realidade.
Aqui temos 6 provas principais

Não-conservação
Quando é apresentada para a criança não-conservadora a primeira deformação da bolinha de massa de modelar, esta irá julga-la maior, mantendo este julgamento mesmo que o experimentador insista sobre a dimensão negligenciada pela criança (ex. salsicha mais fina, mas mais comprida).
O problema da “volta empírica” é resolvido corretamente ou não pela criança.
Intermediário
Oscila entre a conservação e não-conservação: numa mesma deformação a criança pode alternar seus julgamentos ora como iguais ou diferentes; faz julgamentos de conservação e não-conservação alternada nas diversas deformações; e pode apresentar alternância de julgamentos quando é contra-argumentada pelo entrevistador.
As justificativas da criança são pouco explícitas e incompletas.
O problema da “volta empírica” é resolvido corretamente pela criança.
Conservação
As quantidades são sempre julgadas iguais, usando o argumento de “identidade”, de “reversibilidade”, ou de “compensação”.
Os julgamentos de conservação se mantêm apesar das contra-argumentações.
LEMBRETE: Durante a aplicaçãio da prova deve haver sempre um momento de confronto, em que é feita a transformação da realidade na frente da criança. a fim de observamos de ela entendeu o processo de conservação de números, ou fica apenas no aspecto visual dos objetos.

Para o Kit
1. Faça uma caixa bem bonita, pode ser de papelão ou de madeira.
1. Conservação de números
Material: 11 circulos pequenos Vermelhos e 11 Círculos azuis (pode ser tampinha de garrafa, EVA, papelão...)

A criança recebera um saquinho com 22 fichas, explicamos a ela que as fichas estavam divididas em dois grupos, um grupo de ficha azuis e outro de ficha vermelha. não deixar explicita, em momento algum, a quantidade de ficha A criança deve, no decorre da aplicação da prova, contar a quantidade, se julgasse necessário.
Montar uma fileira horizontalmente com as fichas azuis e pedir a elas que montem uma fileira igual a nossa. Perguntar se há mais azuis ou mais vermelhas.
Confronto: A transformação será feita na frente da criança, ampliando o espaço entre as fichas azuis, perguntar novamente se hás mais fichas azuis ou mais fichas vermelhas.

2. conservação da Matéria
Material:
Massa de modelas de duas cores (Compre uma caixa de modelar, pois para essa prova, usou uma vez, não pode usar novamente, pela questão do visual)
A criança deve perceber que a mudança de formato do objeto não interfere na quantidade de matéria do qual ele é composto.
Apresentar uma caixa de massinha de modelar com seis unidades. Retirar da caixa e mostrar às crianças que todas eram do mesmo tamanho. Pegar uma massinha amarela e outra vermelha (ou outra cor) e fazer duas bolinhas iguais. Em seguida, perguntar à criança em qual das duas bolinhas elas acham que há mais massinha.
Confronto: Realizar a transformação, na frente das crianças: pegar a bolinha amarela e fazer no formato de bolinha. Perguntamos se há mais massinha na bolinha vermelha ou na cobrinha amarela.
Verificar se as crianças compreendem a prova de conservação da matéria, e as transformações ocorridas perante seus olhares, como acompanharão o processo de transformação.

3. Conservação de Área

Material: 2 pranchas verdes retangulares de 20x25cm (pode ser EVA, papelão pintão, papel cartão...), 8 quadrados vermelhos de 4x4 e 2 vaquinhas (EVA, cartolina, biscuit, de plástico...).

Colocar diante das crianças duas placas para representar pastos. Dar a elas duas vaquinhas do mesmo material. Explicar que elas devem colocar as vaquinhas nos pastos. Pegar dois quadrados exatamente do mesmo tamanho para representa a moita de capim que a vaquinha iria comer. Distribuir uma moita de capim em cada pasto. Perguntar em qual dos dois pastos há mais capim.
Confronto: Pegar mais dois quadrados do mesmo tamanho e distribuir da seguinte forma: no pastor da esquerda colocar as moitas lado a lado no sentido vertical e no pasto da direita as duas separadas horizontalmente. Perguntar em qual há mais capim.


4. Conservação de líquidos

Material: Copo de vidro (um copo transparente)

Pegar dois copos cilindrico do mesmo tamanho, pedir a criança que nos ajude a medir a quantidade de água, de forma que fiquem igual nos dois copos.
Depois de colar a água na mesma altura nos dois copos, perguntar em qual deles há mais água.
Confronto: Pegar um copo alto e fino, transportar agua de um dos copos iniciais para esse, em seguida interrogar em qual dos copos há mais água.
As crianças que responderem o copo alto e fino ainda não conseguiram estabelecer a equivalencia entre os líquidos dos recipientes, o raciocino foi baseado em aspectos visuais.

5. Seriação de palitos.

Material: conjunto de 10 palitos com tamanhos diferentes (palito de sorvete)

"A seriação consiste na capacidade de organizar mentalmente um conjunto de elementos em ordem crescente ou descrecente de tamanho, peso ou volume." (Wadsworthm 1996)

A criança recebera palitos de diferentes tamanhos, deverão arruma-los de menor para o maior como uma escadinha, todos juntos.

6. Inclusão de classe (esse é o mais dificil se vc errar uma parte vc acaba confundido a criança e não alcançado seu objetivo, tive essa experiência hihihi)

Material: 10 margaridas (EVA, desenho, papelão, papel cartão), 3 rosas, 10 coelhos

O material apresentado a criança consiste em um saquinho contendo varias flores e coelhos. Explicar que as flores estavam dividis em dois grupos: um de flores chamadas margaridas e outro de flores chamadas rosa. Colocamos cinco margaridas lado a lado e, na fileira abaixo, três rosas lado a lado. Indagamos: Há mais flores, mais rosas ou mais margaridas?
Depois da resposta, procure através de questiomaneto conhecer melhor o pensamento da criança.

A questão seguinte será apresentada desta forma: Se nos tirarmos uma rosa, ficaremos com menos flores, menos rosas ou menos margaridas?

Pegar os 10 coelhos que estavam dentro do squinho com as flores e colcar numa mesma fileira lado a lado, logo em abaixo das rosas. Formular uma nova questão: Há mais flores, mais roas, mais margaridas ou mais animais?

VocÊ vai avaliar a linha de pensamento da criança, por isso perguntar o porque da resposta.

Bibliografia: O conhecimento numerico e o sitema monetario: Estudos de casos em uma 3ª sperie. Nanci Leite Branquinho. 2006